Mamografia

História da Mamografia

Dezoito anos após o surgimento dos Raios X, começaram a ser feitas radiografias de lesões mamárias. A primeira foi realizada por Albert Salomon, cirurgião alemão, que radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de retirada de mamas e encontrou pequenos pontos denominados de “microcalcificações”.

A mamografia é uma técnica radiográfica que faz uso de um tubo de Raios X, com características específicas e que está acoplado a um arco móvel. O sistema mamográfico possui ainda uma bandeja de compressão cuja finalidade é homogeneizar a espessura da mama e mantendo-a imóvel ao mesmo tempo. O filme de mamografia deve ser especial e de alto contraste para que possa compensar o baixo contraste do tecido mamário. A técnica radiográfica empregada é de baixa quilovoltagem e alta miliamperagem.

A primeira máquina dedicada à mamografia foi lançada em 1966. Até então, as imagens mamográficas eram produzidas por máquinas convencionais de Raios X, que produziam imagens muito pobres e aplicavam altas doses de radiação no paciente. Após o surgimento da primeira máquina, diversas empresas passaram a fabricar modelos semelhantes e deram origem à primeira geração de mamógrafos.

Em 1977, surgiu um novo modelo, que trazia tubos de Raios X, possuindo dois pontos focais, um convencional e outro chamado microfoco, que funcionaria como um zoom em uma região específica. A segunda geração de mamógrafos teve início em 1980 e reduziu significativamente o tempo de exposição e a confiança do paciente durante o procedimento.

No Brasil, o surgimento da mamografia está intimamente associado ao Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC) que, em 1971, trouxe o primeiro mamógrafo para o país equipamento que protagonizou uma das maiores conquistas da mastologia no país.